quinta-feira, 25 de março de 2010

Médicos realizam cirurgia cerebral em paciente tocando violino

Médicos americanos realizaram uma cirurgia cerebral que provocou espanto no mundo todo, porque o paciente tocava um instrumento musical enquanto era operado.

Com a palavra, Roger Frisch, violinista da orquestra de Minneapolis, Estados Unidos. "Eu estava tocando solos e não conseguia fazer movimentos longos. Era o fim da minha carreira".

O músico estava com o que os médicos chamam de "tremores essenciais". É quando uma parte do cérebro emite sinais desencontrados para os músculos, provocando movimentos aleatórios, como mostrou uma rede de TV americana.

Roger Frisch encarou uma cirurgia bem diferente. Ficou acordado e com o violino nos braços. Foi um pedido da equipe médica.

Nesse tipo de cirurgia, os médicos implantam no cérebro um pequeno eletrodo, uma espécie de marca-passo. O equipamento emite sinais elétricos, que modificam as ordens dadas pelo cérebro. E aí é possível corrigir os movimentos e acabar com os tremores.

A medida em que o paciente fazia movimentos cada vez mais corretos, os médicos iam acertando o ponto exato no cérebro onde o marca-passo deveria ficar instalado.

No decorrer da cirurgia, já foi possível perceber que as notas estavam soando melhor. Aplausos para músico e médicos. Roger Frisch deixou o centro cirúrgico e voltou aos palcos.

Os médicos de um hospital de Nova York também participaram da cirurgia. E eles acabaram de conseguir autorização para aplicar o mesmo método em pessoas que têm transtorno obsessivo compulsivo.

O desafio agora é conseguir autorização para fazer esse tipo de cirurgia em pacientes com epilepsia ou depressão. As pesquisas, para estes casos, estão em estágio avançado.

O neurologista Michele Tagliati, do Hospital Mount Sinay, lembra que o número de pessoas que sofrem com epilepsia e com depressão é muito maior do que aqueles que têm o transtorno obsessivo compulsivo ou tremores.

E ele ressalta que enorme também é a confiança. "Obviamente, nesses casos nós botamos os eletrodos em outros lugares do cérebro, não no mesmo lugar dos tremores. Mas a técnica é a mesma e os resultados têm sido emocionantes".
Fonte: Globo.com

segunda-feira, 22 de março de 2010

I don't believe!

Depois da trágica notícia que um casal de chineses ficou cuidando do bebê virtual deixando o bebê real "a ver navios" (...eufemismo), agora é a vez de um chinês tirar a vida de uma criança de 11 anos, porque acreditava que isso iria curá-lo de seu problema crônico de epilepsia.
Affff!!!!

Golden Cross deve custear tratamento completo de portadora de epilepsia

A 3ª Vara Cível de Brasília condenou a Golden Cross a custear obrigatoriamente o tratamento de epilepsia de uma conveniada depois de negar a cobertura de um exame pedido pela autora.

De acordo com informações do TJ-DFT (Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), a autora entrou com ação depois que a Golden Cross negou o requerimento para realização de um exame específico, alegando que o contrato não cobria esse serviço. Portadora de epilepsia de difícil controle desde a adolescência, a autora explicou que precisava fazer esse exame de investigação para definir melhor o diagnóstico e uma possível indicação cirúrgica.

Em sua defesa, a Golden Cross alegou que o procedimento não está entre os incluídos no rol da ANS (Agência Nacional de Saúde) e que o contrato não prevê cobertura expressa para o procedimento. Além disso, citou a ausência de documentos indispensáveis ao ajuizamento da ação e a inadequação da via eleita.

Na sentença, a juíza afirmou que se trata de uma relação de consumo, em que se aplica o CDC (Código de Defesa do Consumidor). "Em seu artigo 47 (o CDC) preceitua: as cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor", explicou a magistrada.

No entendimento da magistrada, no contrato firmado desde 2004 entre a autora e a empresa, não está explícita a cobertura para tratamento de epilepsia, mas também não existe exclusão. Ela citou ainda outra cláusula no contrato que indica a cobertura de "exames complementares indispensáveis ao controle da evolução da doença e elucidação diagnóstica", o que torna sem sentido a recusa da Golden Cross em cobrir o exame.

Quanto ao fato de o exame não estar no rol da ANS, a magistrada entendeu, seguindo a jurisprudência, que "o mencionado rol é o mínimo a que estão obrigados os planos de saúde, e não o seu máximo".

Dessa forma, a juíza acolheu o pedido da autora e condenou a Golden Cross a custear o tratamento de epilepsia, incluindo todos os exames necessários, até sua conclusão, segundo a deliberação do médico que a acompanha.

Por ser decisão de primeira instância, cabe recurso.
Fonte: http://ultimainstancia.uol.com.br

Índice de cura da epilepsia no Cirep do HC é de 70%

Centro de Cirurgia de Epilepsia do HC-Ribeirão é um dos seis únicos do país e faz 105 cirurgias por ano, com bons resultados

 

No Brasil existem apenas seis Cirep (Centro de Cirurgia de Epilepsia) que atendem pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Um deles, reconhecido como dos melhores, funciona exatamente no quarto andar do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. E junta-se a outros tantos centros de excelência em pesquisa e cirurgia do hospital.

Inaugurado em 1995, o Cirep do HC já fez 1.331 cirurgias - 333 em crianças e adolescentes e 998 em adultos. O índice de cura é alto, confirma a neurologista Vera Cristina Terra, 41 anos, formada na Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto. "Setenta por cento dos pacientes operados por nós ficaram livres das crises de epilepsia", diz ela.

No ano passado, o Cirep, que recebe pacientes das regiões mais remotas do país, fez 105 cirurgias - uma a cada três dias, em média. "Este tem sido o nosso limite", diz a médica Vera Cristina.
Fonte: www.jornalacidade.com.br


 

 

sábado, 20 de março de 2010

Designer cria relógio em braille

Criador quis maneira discreta e simples para os deficientes visuais saberem as horas

Há alguns relógios no mercado destinados às pessoas com deficiência visual, mas o designer David Chavez oferece uma alternativa mais discreta para quem não consegue enxergar saber as horas. Chamado de Haptica - que significa relativo ao tato - o relógio desenvolvido por Chavez mostra as horas em um sistema rotativo em braille. Desta forma, o usuário pode ter uma leitura rápida e precisa do tempo sem chamar atenção. Os pontos em alto relevo são giratórios e os números mudam com o passar do tempo. 







Descendente de holandeses, escoceses e mexicanos, David Chavez nasceu e trabalha em São Francisco, Califórnia, nos Estados Unidos, e busca
investidores que queiram lançar seu produto no mercado. Projetista de produtos, ele define sua busca dentro do design a resolução de problemas e humanismo. Ele acredita ser inerente e obrigatório ao setor a inovação consciente. Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios



Honda City: eleito o melhor por deficientes

Carsale - O Honda City foi eleito o "Melhor Carro para Pessoa com Deficiência" de 2009, segundo pesquisa realizada pela Revista Nacional de Reabilitação, publicação voltada para portadores de necessidades especiais e pessoas que lidam com este tipo público. De acordo com os organizadores da pesquisa, o City foi o escolhido de 27% dos 2.354 participantes, tornando-se o modelo mais votado desta edição da eleição. O monovolume Fit, também da Honda, e o sedã Corolla, da Toyota, terminaram empatados na segunda colocação com 21% do total de votos.




Com 16% das preferências, os sedãs Honda Civic e o Peugeot 207 Passion garantiram a terceira posição; enquanto os utilitários esportivos Ford Ecosport e Toyota Hilux SW4 tiveram 10,5% dos votos e asseguraram o quarto lugar. O Citroën C3 e o Fiat Dobló ficaram na quinta colocação, com 9% dos votos, seguidos pelas peruas Peugeot 207 SW e Fiat Palio Weekend, que somaram 7,5% das preferências. Em seguida, em sétimo lugar, empataram o Nissan Livina e o Citroën Xsara Picasso, com 4,5% dos votos. VW Golf e Fiat Punto somaram 2% cada, ficando com o oitavo posto, e na frente do Chevrolet Meriva, com 1,5%. Outros modelos dividiram 1% dos votos restantes.

Entre os critérios avaliados na pesquisa estão a acessibilidade aos comandos do painel dos veículos, posição de dirigibilidade, adaptações, relação custo-benefício, design, tecnologia, atendimento e entrega do veículo pela concessionária. Segundo a Honda, com menos de um ano de presença no mercado nacional, o City acumulou 14.630 unidades emplacadas no ano passado. Em janeiro de 2010, o sedã somou outras 2.593 unidades comercializadas. O Civic venceu a pesquisa em sete edições, enquanto a primeira geração do Fit levou o prêmio uma vez.

Classificação geral:

1º Honda City - 27%
2º Honda Fit e Toyota Corolla - 21%
3º Honda New Civic e Peugeot 207 Passion - 16%
4º Ford Ecosport e Toyota SW4 - 10,5%
5º Citroën C3 e Fiat Dobló - 9%
6º Peugeot 207 SW e Fiat Palio Weekend - 7,5%
7º Nissan Livina e Citroën Picasso - 4,5%
8º VW Golf e Fiat Punto - 2%
9º GM Meriva - 1,5%
10º Outros - 1%

Fonte: www.carsale.uol.com.br

CIN lança código de cores para daltónicos

Tese de Mestrado faz corresponder símbolos às cores primárias e ao preto e branco. Projecto vai ser usado nos catálogos da marca de tintas. 

Imagine quem não é capaz de distinguir os sinais de trânsito ou interpretar os mapas das linhas de metropolitano? 
Ou que está impossibilitado de trabalhar em qualquer atividade que esteja baseada nas cores como artes gráficas, moda ou decoração? 
É a realidade dos daltónicos, pessoas que sofrem de uma deficiência hereditária que predomina nos homens.

A marca CIN decidiu solucionar este problema, no que diz respeito à escolha da cor de tinta mais adequada, e vai adaptar um código gráfico aos seus catálogos e amostras de cor. 
"Trata-se de um projeto social que se insere no âmbito da nossa atividade, implicando um natural envolvimento da CIN, que constantemente procura formas e ferramentas que apoiem o cliente a tomar a melhor decisão sobre a cor eleita", explica Reinaldo Campos, director de marketing da CIN. 




A empresa de tintas adquiriu a licença de utilização do Color Add por dois anos, mas neste momento não há data prevista para que o código desenvolvido pelo designer Miguel Neiva comece a ser usado pela CIN.
Resultado de uma tese de mestrado em Design e Marketing, defendida por Miguel Neiva na Universidade do Minho, o Color Add é o primeiro sistema de identificação de cores para daltónicos, referido em vários sítios na Internet, nacionais e internacionais. 
"Procuramos através desta parceria com a CIN obter forte visibilidade em Portugal e Espanha na divulgação do código Color Add", refere Miguel Neiva. O designer revela que o projecto que desenvolveu foi referenciado na revista brasileira 'Galileu', como uma das "40 Ideias para Melhorar o Mundo". 

Miguel Neiva justifica a tese que desenvolveu com o interesse por design de comunicação e pelo potencial do Color add, em termos das várias aplicações (saúde, educação, transportes e indústria).
 Fonte: Exame Expresso

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