terça-feira, 26 de outubro de 2010

Norte-americana cria empresa para produzir seringa sem agulha

 O objetivo principal é baratear ao máximo o produto para que seja acessível aos países mais pobres


Kathy Callender, 69 anos, ex-assistente de dentista, transformou um sonho em negócio. Pensando em um grave e antigo problema de saúde pública, as doenças transmitidas por agulhas, como Aids e hepatite, a norte-americana atraiu US$ 14 milhões em investimentos e criou a empresa PharmaJet, para produzir seringas sem agulha. A ideia principal era desenvolver um produto que fosse acessível a países pobres, que sofrem com doenças sérias, e que pudesse custar menos que uma agulha, US$ 0,06.



Pressionado contra a pele, o aparelho expele remédio líquido por uma passagem circular estreita com força suficiente para injetar o medicamento na pele. A ausência de agulha no procedimento impossibilita que ela seja reutilizada ou que o profissional da área de saúde entre em contato com esse instrumento durante os procedimentos de trabalho.

Em 2009, ocorreram as primeiras vendas da empresa, para um programa de vacinação pública de New Jersey, nos Estados Unidos. Foram cerca de 150 mil cartuchos e uma grande quantidade de injetores, a US$ 100 cada. As vendas do primeiro trimestre de 2010 já superaram o total do ano passado. Para 2013, há previsão de faturamento de US$ 80 milhões. A PharmaJet espera atingir um volume de produção de 50 milhões de cartuchos por ano e, assim, competir em preço com agulhas nos países mais pobres a partir de 2014.

O plano de negócios da empresa foca vendas para o sistema de vacinação pública dos EUA, serviços e redes de farmácia e consumidores que consumem o produto em casa. 

Fonte: P E G N

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Empresas não estão preparadas para atender deficientes físicos, diz pesquisa

Clientes secretos com deficiência mostram que as barreiras vão além da dificuldade de acesso.


No Brasil, 24,5 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, segundo dados do IBGE. As empresas brasileiras estão preparadas para atender esse público? Não! Uma equipe de “clientes secretos” da empresa de pesquisa Shopper Experience detectou quais são os erros mais frenquentes no atendimento aos deficientes. Entre eles, a barreira física. Portas estreitas, correntes protegendo as vagas destinadas a cadeirantes, acessos não sinalizados para deficientes visuais e equipamentos de autoatendimento em alturas incompatíveis com cadeirantes são alguns dos problemas. “A boa notícia é que diversas empresas estão interessadas em saber onde erram e quais são as alternativas para iniciar um projeto de acessibilidade, de inclusão social”, afirma Stella Kochen Susskind, presidente da Shopper Experience, que contratou pessoas com deficiência para atuar como clientes secretos. Abaixo, algumas falhas no comportamento dos vendedores e atendentes no trato com os deficientes.
- o atendente grita com o deficiente visual. A questão é que ele não enxerga, mas ouve muito bem;

- em um restaurante, o garçom pergunta ao acompanhante de um cadeirante qual é o pedido; o que o cadeirante gostaria de comer. Ou seja, “imbecializam” a pessoa com deficiência, tratando-a como um ser incapaz de tomar decisões;

- o atendente recebe o cadeirante, auxilia-o a entrar em determinado local, mas o abandona. Ou seja, não prossegue no atendimento por motivos inexplicáveis;

- o atendente pergunta ao cadeirante se não gostaria de ir ao provador, embora a loja não tenha um provedor adaptado;

- o atendente não pergunta ao deficiente visual a cor que prefere, porque acha que tanto faz;

- o atendente fala muito rápido com o deficiente o auditivo, impossibilitando a leitura de lábios;

- o atendente, ao recepcionar um deficiente visual com cão-guia, começa a brincar, distraindo o cachorro. Nunca se deve brincar com cães-guias quando os animais estiverem trabalhando;

- o atendente segura no braço do deficiente visual para guiá-lo, prática que tira o equilíbrio. O correto é oferecer o braço para que o deficiente visual segure.

Para Stella, as falhas ocorrem porque os funcionários não recebem treinamento adequado para lidar corretamente com o atendimento a deficientes.

Fonte: Pequenas empresas grandes negócios

Feira em Olinda traz livro voltado para crianças com deficiência visual


Nesta segunda-feira (25), Recife recebe a segunda edição da Feira Muito Especial de Tecnologia Assistiva. O evento traz novidades para facilitar a vida das pessoas que vivem com deficiência. O destaque deste ano é um livro voltado para crianças que ajuda na inclusão social dos pequenos.

É Adélia Cozinheira, o primeiro volume da Coleção Adélia. O livro é o resultado da união da concepção literária da escritora Lia Zatz e dos estudos e pesquisas da designer Wanda Gomes.

O livro também tem leitura em braile e foi feito para atingir o público infantil de 3 a 10 anos, incluindo crianças com deficiência visual com grau de limitação de 10 a 100%. O projeto utiliza o design e cores como forma de auxiliar essa melhor percepção.

A Feira vai até a próxima quinta (28) no Chevrolet Hall, em Olinda. 


Do JC Online

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Um tratamento inovador para pacientes com epilepsia de difícil controle

A Terapia VNS é uma terapia adjunta, isto é, usada em conjunto com outra terapia, geralmente medicação. Pode reduzir a freqüência das crises em crianças, adolescentes e adultos que sofrem de crises parciais, com ou sem generalização secundária, ou tem crises generalizadas que são refratárias às medicações anti-epiléticas.

A Terapia VNS usa um pequeno aparelho médico que estimula o nervo vago, o qual está localizado no lado esquerdo do seu pescoço. Esse previne crises por enviar regularmente pequenos impulsos elétricos, a cada poucos minutos, através do nervo vago para seu cérebro.


  • A Terapia VNS usa um pequeno aparelho médico que envia minúsculos impulsos elétricos ao nervo vago esquerdo localizado no pescoço.
  • O nervo vago é um grande elo de comunicação entre o corpo e o cérebro. Ele libera o estímulo elétrico para o cérebro onde se acredita que as crises são iniciadas.
  • A Terapia VNS funciona ajudando a prevenir as irregularidades elétricas que causam as crises.
  • A Terapia VNS está com você o dia inteiro, todos os dias, sem que você tenha que se preocupar com isso

A Terapia VNS foi comprovada em estudos clínicos por promover um controle das crises efetivo e seguro para muitos pacientes e tem mínimos efeitos colaterais. Foi demonstrado que o número e intensidade das crises são reduzidos em muitos pacientes e, em alguns casos, as crises são completamente eliminadas. Muitas pessoas com a Terapia VNS relatam uma melhora significativa em sua qualidade de vida. Estudos demonstram que os efeitos positivos da Terapia VNS não cessam, pelo contrário, podem melhorar com o passar do tempo.

A Terapia VNS não é a cura para epilepsia e não funciona para todas as pessoas.

Fonte: www.politec.net 

Empresa de correios indiana contrata apenas surdos


A Mirakle Couriers é uma empresa de correios de Bombaim, na Índia, cujo diferencial é empregar apenas pessoas surdas. A ideia é eliminar o estigma social do povo indiano em relação aos portadores da deficiência, que somam cerca de 6% da população do país. Salvo o fundador e o diretor de operações, todos os empregados da Mirakle Couriers são surdos, inclusive os entregadores. O modelo é baseado no conceito de criar um serviço empreendedor e rentável e que transforme os deficientes auditivos em parte da comunidade economicamente ativa. Por enquanto, o serviço está disponível apenas em Bombaim, mas a direção planeja a expansão para outras cidades indianas e até mesmo outros países.
  
A empresa foi fundada por Dhruv Lakra, ex-banqueiro de investimentos. Insatisfeito com a situação estigmatizada na Índia, resolveu fundar a Mirakle em 2008. Para ele, é importante entender que sua intenção é realmente ser um negócio social e não uma forma de caridade. Seu maior interesse é desenvolver modelos de negócios que garantam o ganho financeiro e social. Atualmente, a Mirakle atende várias outras empresas de portes variados em Bombaim, como agências de publicidade, hotéis, empresários e galerias de arte.

Fonte: Pequenas Empresas Grandes Negócios

 Quem vai se habilitar aqui no Brasil? Alguém poderia....